DETECÇÃO DE CONTAMINAÇÃO COM MICOTOXINAS
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Filme 3 |
Micotoxinas são comumente detectadas e quantificadas em alimentos e rações usando testes imunoenzimáticos e técnicas cromatográficas. Metodologias baseadas no DNA também são usadas para alguns fungos toxigênicos, porém são desenvolvidas para detectar o fungo e consequentemente podem apenas inferir sobre o potencial de contaminação com micotoxinas.
O teste conhecido por ELISA (siglas derivadas da palavra em inglês: Enzyme-Linked ImmunoSorbent Assay) é um teste imunoenzimático que é comumente usado na detecção de micotoxinas. Diversos kits comerciais de ELISA estão disponíveis para aflatoxina, deoxinivalenol, fumonisinas, ocratoxinas e zearalenona. Este é geralmente um ensaio de competição em que a micotoxina de interesse a partir de uma amostra compete com uma micotoxina rotulada para um número limitado de anticorpos específicos em sítios de ligação. Uma vez que o ensaio é competitivo, a presença da toxina é geralmente medida pela ausência de cor.
Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE/HPLC) e Cromatografia gasosa/Espectrometria massa (CG-EM/GC-MS) são dois dos métodos mais utilizados de detecção e quantificação de micotoxinas em laboratórios de segurança alimentar. A técnica de CLAE/HPLC separa os componentes de uma amostra numa coluna estacionária usando um solvente, como metanol ou acetonitrilo, deste modo as micotoxinas são detectadas e quantificadas pelo tempo que levam para passar pelo detector específico. Já a técnica CG-EM/GC-MS utiliza um gás, como hélio, para separar os componentes dentro da coluna estacionária, sendo as micotoxinas detectadas e quantificadas através de um espectrômetro de massa (Filme 3). Ambas as técnicas requerem equipamentos caros e suporte técnico, mas oferecem um limite de detecção inferior a 0,5 ppm para muitas micotoxinas.
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